domingo, setembro 19, 2010

• Revive


Por toda nossa vida estamos em mutação, estamos em eterno desatino, vivemos em tal situação que devemos aprender com cada dia que morre ao por do Sol e na esperança que haverá próximos dias, que haverá um amanhã certamente incerto, nos devaneios nos colocamos a pensar na vida, a pensar no mundo mesmo tendo a certeza de que não há mais salvação.
A toda manhã nascida, temos a esperança de um Sol imensamente amarelo com seus cálidos raios de primavera, mas nem sempre é essa a resposta que temos, na maioria vemos que ao invés de cálidos raios solares, temos pálidos, gélidos dias sombrios, carrancudos, sem a esperança de que uma brecha solar ilumine nosso tão denso convívio.
Mas vivemos na esperança de “Dias Melhores” e de que dia após dia, mês após mês, e assim ano após ano conseguíamos uma centelha de luz, uma mínima parcela do que é indispensável para sobrevivência, mesmo em dias de tormentas, sorrisos devem ser colocados em nossos rostos e assim um dia teremos a certeza de que não é preciso procurar pela felicidade, pois na verdade ela sempre esteve ao seu lado.

“Saber renascer a cada dia requer habilidade, requer astúcia” - Thiago Fontana

Thiαgo Ψ

segunda-feira, setembro 06, 2010

• Deslumbre


Deveras horas do meu dia eu sonhava, por muitos momentos vislumbrei, as horas passavam, os dias cantavam virtudes, quimeras me acudiam por cabeças desorientadas, momentos em pânico. Há como era bom os momentos de refúgio, como ainda são os momentos do descanso, o regalo dos sonhos, do modo em que meus olhos se ajeitam, minha cabeça descansa e deixa os pensamentos-formas voarem livremente por onde bem entenderem.
Meus risos voam tanto quanto os pensamentos, os risos são energia da vida, o riso e o sorriso, quando donde vinha aquele raio de bem estar, o trovão do medo abafava qualquer suspiro de felicidade.
As chuvas formavam o mar de desespero, aonde nunca saíra um sorriso, um singelo e simples riso, nada no mar do desespero, só tormentas impetuosas de delírios maldosos.
O engraçado era quando eu me punha a embarcar na esperança e através do mar desesperador, o barco da esperança reinava, o barco se consolidava, o barco era refúgio, assim como os palcos, assim como meu quarto.
Por vezes outrora o barco se delirava a virar, mas a vela de acalanto inflava e assim o barco prosseguia rumo à lugar algum, rumo ao desconhecido, atravessava o mar do desespero para poder ao chegar em outro lugar, em algum lugar, lugar bom seria esse, local da esperança reinar e dos devaneios serem felizes.

Thiαgo Ψ


sexta-feira, setembro 03, 2010

• Conforto


Tempos difíceis estão por vir, tempos remotos em que escolher entre o que é certo e escolher entre o que é fácil hão de chegar, os tempos serão de impetuosas tempestades, devaneios tolos vão percorrer suas mentes, os ventos sopraram contra a corrente do calor humano, as rajadas e tornados de desespero são inevitavéis.
Novos tempos começaram, novas ideias vão percorrer mentes perigosas e eventos nos irão acediar.
Porém assim como o amor conforta, como o Sol após a chuva, também haverá momentos de gratidão, momentos calorosos de sentimentos, coisas como amor, paixão, acalanto e carinho vão percorrer novamente, ondas de paz e sinceros sentimentos vão povoar novamente a Terra, e tudo acabara bem, tudo no final sempre da certo, apenas confie e faça sua parte, viva como se fosse morrer amanhã, mas estude e aprenda como se fosse viver pra sempre.

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Ps: Gente, foi mal todo esse tempo e ainda essa merda de post --'


Thiαgo Ψ