domingo, agosto 21, 2011

• Intitulação Anônima


Desliguei o Celular.
Tive ímpetos de religá-lo, algum sms?
Não nenhum! Você não liga, nem eu! Dizem que os meninos mandam mensagem enquanto os homens ligam e quem não faz nem um e nem outro? É o que? A vontade que tenho é de gritar, gritar mesmo sem medo! Gritar pra tudo aqui, dizer que tenho vontade de te morder pra valer! Arrancar pedaço, ter um pedaço seu aqui comigo, mas não tenho, não tive essa sorte! Você é bom demais pra mim, eu não me mereço sei! Mas que Ca-ra-lhos, por que você também não me merece! Correr e sempre ligar, ou até uma janela piscar, sei lá!
Estranho será o dia em que eu não me apaixonar por você! É muito engraçado isso sabe! Eu não sei mesmo, não sei e não sei! Você é um burro, chato, uma mula! Eu te odeio, sinceramente eu não acredito como pude me apaixonar por você, você é ridículo! Eu te detesto, mas penso que jamais viveria sem você, é incrível como detesto seu jeito estúpido, mas confesso que acordei achando tudo diferente, você consegue com o celular me fazer rir ou acabar com o meu dia! Ah sinceramente vá se fuder amigo, ou vem-me fuder de uma vez! Decidi cacete, eu quero, mas o maldito cú
-doce que você faz e nunca damos o braço a torcer... Confesso que também faço um doce de vez em quando, mas é de vez em quando, você é todo dia! Eu não sei mais o que quero sinceramente, eu apenas quero você. Deixa eu ter você? É dilacerante ao espírito! Não sei como, só sei que sei! Ou não sei
!

Thiαgo Ψ

quinta-feira, julho 28, 2011

• Folhas Secas

- A certeza não era certeza, assim como o sonho não era sonho -

Estava deitado, assim como qualquer outro dia de outono, edredom até as orelhas.
Não sabia se algum dia eu iria levantar dali, ultimamente tenho tido tanta vontade de deitar e de ficar descansando por tantas horas, não sei o que me acometia.
Levantei, capotei-me ao máximo, luvas, cachecol, blusão, tudo! Eu iria por ali, iria pela rua, subiria o morro, desceria a ladeira, não queria chegar a lugar algum. Tinha combinado com minha amiga de encontra – lá, mas não sei, não queria ir. Tomei o rumo da sua casa, por entre colinas, vales, lugares negros, lugares claros, o Sol coitado, tão vergonhoso por trás das montanhas.
O vento batia contra minha pele, ressecando meus lábios, era bom. O mesmo que batia contra minha face, rebatia contra as folhas das árvores, que majestosamente caíam ao chão, num barulho seco e rolavam por entre o asfalto. As lojas estavam fechadas, era incrível, não era natal, muito menos ação de graças. Mas continuei a caminhar ninguém habitava as ruas, as construções, tudo tão gelidamente seco.
A figura encapuzada aproximou-se, apesar de tê-la visto ao longe, não mudei meu rumo, eu sabia que ela iria passar por mim e algo aconteceria, não sei se seria bom, mas ah que se foda! Não mudo meu rumo e ponto!
Aquela figura, preta e encapuzada veio na minha direção, um frio me abatia, pensei ter entrado no pesadelo, mas não, era realidade. Eu acho.
Ela parou na minha frente, era serena... Não sabia quem era, tinha os olhos vendados, vestia a capa preta. Foi tão solicita e gentil que encantei-me. Ela abriu sua capa e vi tudo que havia acontecido na minha vida, vi tudo o que tinha sido feito, o sentimento de que valeu a pena atinou sobre mim. Me estendeu a mão, seca como se nunca se alimentasse, mas em vista de toda sua gentileza peguei e caminhamos em direção a ponto algum.
Naquele quarto em que estava, apenas remexi levemente e um suspiro entreaberto saiu de meus pulmões. Descansava tranquilamente em paz.


Thiαgo Ψ

sábado, julho 23, 2011

• Narciso.

-Os olhos enxergam apenas aquilo que querem-


O espelho refletia. Refletia a verdade? ou apenas refletia o que eu gostaria de ver?
Não fazia a mínima ideia do que significaria de verdade o espelho, tão normal quanto qualquer pedaço de vidro que possa ter reflexo, mas é mesmo intrigante, profundamente avassalador.
Pensar que por trás de um pedaço de vidro espelhado possa haver outra existência. Já que quando usa-se o espelhamento para impedir que vejamos o outro lado.
Muito curioso, como surgiu?
O bom é pensar que naquele espelho, se houver outra dimensão, por trás daquele vidro espelhado, todos já te viram: Feio, arrumado, nu, de cabelo molhado, seco, gordo.. Inúmeros modos de uma pessoa estar!
E os seus defeitos da pele? todos que por trás daquele vidro espelhado estão, já viram seus piores defeito, ainda mais quando você acorda sem a maquiagem, ou pior, quando você esquece e dorme de maquiagem e acorda aquele monstro (rs).
Apesar de que todos devem estar impressionados com tamanha beleza por trás daquele vidro, já que muitas vezes passo horas e horas olhando, encontrando cada defeito, valorizando cada traço.
-Bom saber! Jamais voltarei a olhar no espelho sem estar arrumado!
O Que os seres da dimensão espelhada irão pensar de mim? -NADA
Ora, eles devem ter a consciência de que eu nunca soube da existência dessa dimensão e perdoam cada gafe minha diante do maravilhoso reflexo meu.
-Bom pelo menos espero, né!
Que esqueçam e que perdoem todas as coisas ridículas que já fizemos frente ao espelho, nós não temos culpa. Quando sozinhos, somos capazes de quaisquer eventos.
-Um beijo pra dimensão espelhada!


Thiαgo Ψ

quinta-feira, julho 21, 2011

• Batom Espalhado

- ♪ The Girls Just Want To Have Fun -


Os cabelos molhados enrolados na toalha, o corpo coberto pelo hobby. Estava ali sentada sob o sofá daquela sala imensa, esperando alguém.. alguma coisa. O celular toca e você vê aquele maravilhoso torpedo chegando, sua amiga.
Quer sair, sábado a noite, os gatos estão a solta, todos querem apenas se divertir, logo aquele roupão é arremessado sobre a cama, os cabelos soltos num movimento centrifugo. O rosto ganha a deslumbrante cor da maquiagem, os cabelos as mais belas ondas já feitas e o vestido mais brilhante de biscate que estava no guarda-roupa foi vestido. Ouvi quando o motor do carro desligou e a buzina cortou o som daquele silêncio, apenas pausado pelas coisas que caiam ao chão naquela pressa de arrumação.
O salto agulha tintilava ao bater no assoalho de taco, mas correndo mesmo assim, pela sala a mão passou ligeira pela bolsa pendurada naquela montoeira. Cheguei o mais rápido que pude ao portão, o som no carro estava alto, a música dizia algo como -As garotas só querem se divertir- não entendi muito bem, pois a voz de quem cantava estava estridente demais, porém aquela energia me contaminou, entrei no carro, minha amiga estava perfeitamente uma Deusa.
Andamos por toda a cidade, as luzes piscando, as biscates batendo seu ponto, e a gente ali, dois seres de almas perdidas, jaz indo por entre ruas e avenidas. O letreiro brilhava, senti profundamente que aquele seria o nosso lugar -The Queen-
- Veja só, até o letreiro combina com a gente! disse minha amiga, em meio ao recolocar dos sapatos vermelhos em seus pés.
Entramos, aquela energia da penumbra foi contaminando todo nosso espírito, aquilo tudo era muito bom, estar ali, ouvindo aquelas maravilhosas músicas, logo já pedi minha taça de Martíni, a noite prometia.
Beijamos, amassamos, chupamos, bebemos, tudo o que poderia imaginar foi feito ali, naquele local, na sua meia luz. De volta ao carro, aquele espírito batia fortemente contra nossa parede material, ele queria transpor, transpassar qualquer matéria, estávamos exaltadas e excitadas.
Paramos o carro em qualquer esquina, não importava mais, já que passava da hora das pessoas decentes estarem em casa descansando. Não nos importamos. Nos pegamos ali mesmo, já sem batom, deixado na boca de quase todos(as) daquela balada. Beijamos ardentemente, vi aquela que considerava minha irmã como um ser sexual totalmente cheio de energia, capaz de me dar prazer como ninguém. Acabamos por chegar na minha casa, a roupa foi ficando pelo caminho, o vestido já rasgado, a biscate estava agora nua. Sofá, cama, mesa, chuveiro,cama, mesa, chuveiro e sofá. Não era amor, era paixão, era fogo que ardia ao se ver, o toque era como o encontro explosivo de grandes forças nucleares. Estava ali agora, rodeada por roxos na boca, nunca e mão. Deitada sobre a cama, descansávamos, nunca tínhamos encarado uma a outra tão sexualmente como aquela noite. Estaria marcado tal feito.
Em nossa pele, em nossa epiderme, em nossa alma. A manhã seguiu-se serenamente, o domingo estava ensolarado, mas não podíamos desfrutar da piscina, pois as marcas da noite anterior, agora eminentes.

Thiαgo Ψ

quarta-feira, julho 20, 2011

• Balanço


Era tarde, os ventos afagavam meus cabelos, eu estava ali sentada sobre aquele balanço, pra lá a pra cá, no sentindo contrário do vento, gostava de sentir o vento secando meus lábios, quase rachando-os, estava frio. O sol vergonhosamente estava escondido por de trás da colina, todos estavam na casa, não conseguia vê-los lucidamente, mas sei que ali estavam. É assim por vezes, não temos a lucidez de vê-los todas às vezes, mas sempre temos a certeza eminente.
Nunca duvidei de outras existências espirituais, e ali sentando sob aquele balanço, onde os ventos contrários despenteavam todo aquele trabalho que mamãe havia tido pela manhã, ao organizar fio por fio. Ali sentada, sempre sentada.
Tive ímpeto de ter visto um pequeno ser ao correr por trás do arbusto, abismei ao pensar que poderia ser alguma víbora venenosa ou alguma criatura de tamanha periculosidade, mas não, estava engana, pois orelhas pontudas foram avistadas assim que a criatura tornou a mexer.
- Um duende! Gritei aos quatro ventos
- Calada! Em meio a um grunhido, ouvi dizer.
-Senti um enorme arrepio por subir em minha espinha, mas já desesperada a ponto de correr. Ele fez um gesto silenciador.
E ali ficamos totalmente parados, admirados com a diferença, com a novidade, algo que antes nunca havia acontecido. Em minha cabeça pairava a grande dúvida. Pude logo perceber que em seus lábios, verdes e sua pele que lembrava os anfíbios, que haveria de existir no mundo, não apenas o mundo
, mas sim o mundo.


Thiαgo Ψ

sexta-feira, junho 24, 2011

• Fogo, Ferro e Fuligem


De minha janela ali estava eu, apoiado sob o parapeito, apoiado sobe todo meu peso, apoiado no cansaço daquela tarde inepta.
Fumava cada cigarro por cerca de uma hora, tragava lentamente tirando o peso de meu interior através da fumaça que meus pulmões lançavam ao ar, canecas e mais canecas de café, meu hálito já pior do que qualquer fumante de longa vida, meus dedos amarelados pelo cigarro e pelo sangue que escorrera das feridas que fizestes, eu ali deitado agora, vendo o dia nascer, por que eu não tinha motivos para dormir, eu não tinha motivos para ver o Sol raiar, mas ali o Sol já estava nascendo, armado de meus óculos escuros eu não queria enxergar as cores do dia, a nublem cobria todo meu espírito, minha fumaça havia sufocado toda a esperança de tentar um dia beijar teus lábios, eu queria apenas teus cabelos por entre meus dedos dando o prazer de domínio, queria engolir a tua essência, fazer enlouquecer todo meu corpo, deixar que minha estrutura tremesse ao sentir teu desejo me invadindo , deixasse que eu lhe desse o prazer carnal, afinal do que adianta?
Eu apenas queria que você se fudesse, ou que me fudesse, por que eu estava afim, eu queria mesmo é tomar uns bons drinks, eu queria me afogar e deixar você com todo peso na consciência!
- Afinal o que você quer?
Se veste de tantos personagens, se caracteriza com tantas mascaras, foges de mim como o tímido reluta ao publico, achas ao acaso que sou apenas mais um que caiu nas garras do filho da puta do destino?
Pois eu digo, não! Eu apenas agora quero que você me deixe, quero apenas poder voar, eu sei que posso, o parapeito de minha janela é pouco perto da minha vontade imensa, ali estava eu, de pé sob o parapés que agora poderia chamar, não adianta minh’alma reluta em meio à fuligem do cigarro, em meio ao vapor de todo aquele álcool, em meio à cafeína possuída dentro de mim, apenas posso dizer adeus!
- O parapeito já não era o limite, agora vôo como um espírito desprendido de qualquer projeção material
.


Thiαgo Ψ

quinta-feira, junho 23, 2011

• Chaminé


A tarde caiu lá fora, e os últimos raios de Sol estavam iluminando o terreiro, lá dentro daquela casinha de sapé sentando a taipa do fogão, onde a lenha queimava e a chaleira avisava que o café poderia ser passado.
Aquele matuto, enrolando seu cigarro começou a contar dos causos que ele vivera até então. Coisas absurdas como Saci, Lobisomem e a cavalaria da meia noite, tudo que ele ali ia contando, ia desfazendo cada nó das suas apertadas botas, daquele extremo cansaço do dia, ia contando, seus olhos transmitiam toda a fé que um roceiro poderia ter, ele não conhecia a gramática da língua mãe e muito menos os esplendorosos cálculos algébricos, mas ele tinha a fé que nenhum outro ser humano pode ter, ele contava, seus olhos arregalados medrontos, mas também estava ali querendo que todos soubessem que ele já viu o saci vindo pela rua assoviando e quando passava em frente a igreja, ele parava, quando se distancia pouco daquele local sagrado, novamente ouvia-se o assovio arrepiador do Saci.
Isso ainda era pouco perto do que ele vivenciara, quando saia da festa da igreja a meia noite e atravessando o passeio, ouvia os cascos dos cavalos batendo ao chão de terra vermelha, terra da qual nascera, terra na qual jaz ira um dia.

Thiαgo Ψ

quarta-feira, junho 08, 2011

● Auto Suficiente


Sou tão gélido quanto uma pedra de mármore ao inverno.
Meu amor próprio é o que me aquece
Minha sentinela é minha confiança
Confio tudo naquilo que sou,
mas nem sempre sou aquilo tudo que confio,
Não me sinto desprotegido, ando entre garras,
Me apego naquilo que sou
Sou meu próprio Deus, crio minhas verdades
Deito-me na minha fé
Meu discurso ego centrado,
Meus argumentos plausíveis, sempre na expectativa,
Sou como você me vê.
Ando sobre as pedras da desconfiança
Me equilibro sobre a linha da desilusão
Sobrevivo ao frio e ao fogo
forjado no ferro, ardente serenata.
Sou como você me vê.

Thiαgo Ψ

domingo, maio 29, 2011

• Selva de Pedra


Amanhecia assim como qualquer outro dia em São José dos Campos, rapidamente lembrei que deveria estar em cinco minutos no serviço, que era do outro lado da cidade. Apressei-me e desci correndo as escadas ao encontro das chaves de meu carro, finalmente consegui sair de casa, agora mais tranquilo por estar a caminho do serviço.
Nas ruas percebi que os prédios tomavam conta da paisagem e quenem ao menos uma vez os raios de Sol incidiram sobre meu veiculo, tudo estava tampado por enormes prédios, o barulho das buzinas, a gritaria, animais em pleno transito.
Cheguei ao escritório e sobre a minha mesa, papéis e mais papéis,plantas de enormes arranha-céus que estavam sendo averiguadas para que fossem construídas, mas algo em especial chamou-me atenção , um projetoque seria aprovado: “A Derrubada das Palmeiras Imperiais” que estão no Parque da Cidade, há décadas, para que no local possam construir uma usina
e isso traria muitos empregos e benefícios a região. Minha avó todos os dias trabalhava na falida tecelagem e então para que minha mãe não se perdesse, pedia para que se seguisse o caminho ao longo das Palmeiras, levando direto à escola, e ao fim do dia, minha mãe voltava pelo mesmo caminho ao longo das Verdes viçosas, e ambas voltavam pra casa com mais um dia encerrado.
Agora querem destruir um local de memórias não só minhas, mas de todos que passaram por lá e deixaram suas frases, suor, lágrimas e rastros.Todos aqueles que por ali se orientavam, todos aqueles não teriam mais para onde olhar e sentir suas lembranças arderem em brasa.
Tratei logo de amontoar todos aqueles pedidos para a derrubada da árvore e ordenei a secretária para que mandasse de volta aos remetentes de origem, não seria possível, pois não haveria empregados suficientes com capacidade para trabalhar na usina e reiterei que poderia ser investida essa verba em educação para que no futuro possamos ter jovens capacitados.
Jamais seria capaz de apagar as memórias que aquele local preservou durante tanto tempo e sempre não há de adiantar uma cidade que tem lucros excessivos, mas que ignora seu patrimônio histórico e que a qualquer dia
haverão de estudar e saberão que nossa terra tem histórias, lembranças e o verde dos esperançosos campos que aqui jaz iram.


Thiαgo Ψ

quinta-feira, março 31, 2011

• Tudo Diferente.


"Às vezes a gente acorda e esquece de levantar"

Hoje houve aquela coisa diferente pela manhã, aquela coisa complicada de dizer, que a gente acorda e esquece de levantar, esquece de colocar o ponto final no ontem e passar pro hoje, pro agora.
Isso me deixou no extremo pensamento de reflexão, de melancolia e até mesmo uma dose de endorfina percorreu meu corpo.
O pensamento extasiado, lembrando simplóriamente do deserto de sentimentos que finalmente deixou inundar, deixou-se molhar e assim e só assim passará a florir por longos dias e talvez anos. Somente neste dia, hoje, ano pós ano, as veredas sertanejas de meu coração foram inundas pelo mais docê correr de águas que avassalou toda a estrutura.
O Sol finalmente deixou de brilhar e passou a radiar. É como se não houvesse hoje, apenas vivendo esse momento diferente em que tudo mudou e que sim algo está acontecendo, levo comigo o semblante de doçura e anseio.

Thiαgo Ψ

domingo, fevereiro 20, 2011

• Desculpem.


Bem acho que depois de tanto tempo sem postar aqui, eu devo a vocês pelos menos desculpas por não vir há tempos, mas é que estou escrevendo uma peça de teatro e assim que ela acontecer, eu posto para vocês e então estou canalizando minha energia criativa pra peça, me desculpem, assim que eu terminar a peça estou de volta com muita frequência, e agradeço às visitas :D


Thiαgo Ψ

sábado, janeiro 22, 2011

• Acreditava


"Ele acreditava que existia um mundo, além do mundo"

Ele passava horas e horas segurando seu aquário nas mãos.
Passava horas filosofando sobre a vida.
Acreditando que como pudera viver aquele peixe, apenas dentro de uma garrafa.
Acreditava a partir desse momento, que também pudera viver fora do seu mundo.
Se um peixe pode viver sem mar
Por que ele não poderia viver sem amar
Ele queria viver sem seu mar
Sem sua imensidão azul
Acreditava como o peixe, que fora daquele aquário haveria vida
mas era sina, viver ali e ali padecer
Poderia até vir a falecer
Porém nunca se esqueceria do que é mar
Nunca se esqueceria o que foi amar
Seriam dois sinônimos
Amar e mar,
Imensos e a ser descoberto
Novamente, novamente e novamente

Thiαgo Ψ


quinta-feira, janeiro 06, 2011

• Momentos


Várias vezes em nossas vidas ocorrem momentos que nos marcam eternamente, momentos aqueles em que ficamos anestesiados e extasiados com tamanha emoção, dor ou qualquer outro meio de expressão.
Sempre é bom guardar esses momentos, registrá-los na memória, em fotos, em arquivo. Guardar para que possamos, após algum tempo e ao olhar perceber que viver todos aqueles momentos foi e sempre será uma experiência única.
É bom também, quando recordamos fotos de entes queridos que já se foram, pois nossas lágrimas de saudade fazem bem à eles, demonstram que mesmo estando longe, nunca haverão de ser esquecidos e que a saudade sempre é a prova de que a alegria que está pessoa trazia, já não está mais entre nós. Porém as lágrimas de remorso, culpa e indignação fazem todo o efeito ao contrário; Levam ao espírito do ente querido energias de tristeza e rancor, o que nunca irá ajudá-lo. Manter o pensamento sempre no positivo e chorar pela saudade e pela alegria trazem paz para o espírito de todos nós.

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Ps: Primeiro post do ano (;

Thiαgo Ψ

quinta-feira, dezembro 30, 2010

•Gran Finale


Todos anseiam a chegada do Novo Ano, todos estão com suas taças de champanhe nas mãos, vestes brancas e estão aguardando a contagem regressiva, fazendo aquela pequena retrospectiva em suas cabeças, fazendo aquele exame de consciência e deixando que pensamentos de paz e de boas energias invadam suas mentes e assim começar o próximo Ano com o que há de melhor.
Sempre tem aquele que diz: "Te vejo no próximo ano" Rs'
A contagem regressiva finalmente se inicia, todos ansiosos para entrar com o pé direito nesse ano que promete ser cheio de paz e amor. A contagem regressiva termina, e a explosão de fogos no céu pode ser vista brilhando nos olhos daqueles que estão ali sentindo a emoção, abraçando e brindando esse novo momento, deixando para trás mais um ano de lutas e vitórias e colocando em ação todos os planos para essa nova etapa.
Agora é a hora em que as taças brindam, que os abraços se apertam, que os beijos se fazem presentes. Ainda há aqueles que para não perder o costume fazem sua simpatia, chupam as uvas, pulam, tomam banho de chuva, mergulham na piscina, enfim fazem tudo o que acreditam e só vai se realizar pois fazem tudo com fé e a fé move montanhas.
Bem, que 2011 se inicie com toda a paz e o amor que pode haver, com toda a luz da esperança e que todos os sonhos se realizem.

"Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender(...)"

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Ps: Gente, tive que postar hoje isso, por que não sei se teria como postar amanhã ;)
Pps: FELIZ ANO NOVO a todos os leitores ;*

Thiαgo Ψ



sábado, dezembro 25, 2010

• Natale


Acordei, meio em que despertado de um sonho tão profundo que me perdia em realidade e devaneio. O cheiro do café pairava sobre o ar e olhando em direção a porta e aquele frio da manhã natalina me fez ficar um pouco mais na cama, e você entrou roubando toda a cena daquele lugar, todo o foco e toda a minha atenção estavam voltados a você, que radiava como um raio de Sol no amanhecer.
Neste momento pude me lembrar de toda a noite passada, que nós comemoramos o natal de maneira diferente, deixamos aquela noite fria de natal em algo quente e harmonioso. O melhor presente foi ter você presente ali ao meu lado. Lembro-me bem de que estávamos terminando de colocar todas as luzes na árvore, quando você transformou aquilo em um dos momentos mais intensos da minha vida. Um longo beijo.
Sempre tivemos o costume de cear no natal, mas ontem você quis fazer de maneira diferente e quebrar toda aquela monotonia.
Você toda enrolada em luzes me despertou o desejo e o impulso, nos enrolamos. Todo aquele ambiente natalino trouxe um ardor maior e ali nos amamos loucamente, numa intensidade tão grande e tão sublime.
Agora ao lado da cama nós tomamos nosso café e seus olhos brilharam em meio a emoção e espanto quando voltei da sala onde esta nossa árvore com uma pequena caixinha nas mãos e em meio a tudo aquilo, você simplesmente abriu e ao ver o anel de noivado, você suavemente disse:
- Sim
Este natal marcou nossas vidas e vai ser lembrado sempre, durante toda nossa existência.

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Ps: Bom achei que mudar só hoje o estilo do post daria um "tchan" Rs.
Pps: FELIZ NATAL a todos os leitores ;*

Thiαgo Ψ