Era final do século XX, época em que a família influenciava e muito nas
escolhas de qualquer um de seus membros. Numa noite, em Belo
Horizonte, como dessas qualquer Felipe precisava espairecer a
cabeça, estava quase ficando louco, tinha um dilema a resolver, ele era perdidamente
apaixonado por Laura, uma moça linda, de olhos castanhos claros riscados de verde
musgo, tinha uma silhueta definida, porém era pobre, pois quando os pais da moça
morreram deixaram toda a herança para ela, porém um tio advogado e muito
ganancioso fez com que ela, sem perceber, deixa-se tudo para ele. Sendo assim ficou
pobre e tinha um insaciável desejo de se vingar de seu tio.
A família de Felipe sempre se importou muito com a aparência e com que seus
amigos e colegas do High Society iriam pensar, por isso nunca iriam permitir que ele
namorasse uma menina pobre e ainda por cima burra, pois se deixou iludir com as
promessas de um tio advogado.
A família dele tinha em vista outra mulher, do mesmo porte físico de Laura, porém uma
integrante da alta classe.
Felipe andava pela cidade á noite, olhando todas aquelas luzes e vendo os casais de
namorados sentados na praça, como gostaria de ter uma vida daquela, namorar com
quem ele era realmente apaixonado, Felipe era rapaz culto, tivera a educação nas
melhores escolas da Europa, era poliglota, um rapaz bonito que arrumaria qualquer
namorada assim, com um estalar de dedos, mas seu coração sempre dizia á ele o que
fazer e por mais estudos e culto que ele se apresentava, sempre ouvia seu coração e
sempre dava razão ao coração ao invés da própria razão.
Andando pela cidade, o céu estava cheio de estrelas e a Lua cheia como ele
nunca tinha visto, respirava o ar sujo da queima do diesel e dos combustíveis, porém já
estava acostumado, e pensava consigo mesmo:
- O que faço? Como resolver esse conflito entre meu coração e minha família?
Foi então que ele se lembrou do que um dia seu avô José, que havia falecido, lhe disse
palavras que nunca mais saíra de sua cabeça, e também por que ele considerava o
avô a pessoa mais sábia com quem tinha convivido até os dias de hoje, suas palavras
eram:- Meu filho, durante grande parte da minha vida, passei casado com sua avó por quem
fui apaixonado desde garoto, mas chegou o dia em que já não sentia mais nada, em
que era frio e estressante viver ao lado dela, pensei muito no tumulto e escândalo que
isso iria ocasionar, mas sabe pensei melhor e senti que se eu precisava ser sincero
comigo mesmo o melhor era seguir o que o coração dizia e foi então que pedi a
separação.Felipe lembrou-se disso e como se um pensamento tivesse invadido sua mente, e
disse a si mesmo:
- Vou enfrentar o que for preciso, por que eu preciso estar em sincera sintonia com
meu coração.
Mal sabia ele que ao seu lado e influenciando seus pensamentos estava seu avô José,
desde que partira sempre guardava o neto com grande amor e consideração, estando
sempre disposto á enfrentar tudo por seu amado neto.
Foi então que Felipe se decidiu em seguiu em frente, foi lutar por tudo e contra todos
que fossem preciso para encontrar a felicidade que poderia ser apenas uma paixão
passageira, mas não era, pois Laura também o amava, e sua família também tinha o
preconceito com as pessoas ricas, dizia que todas eram arrogantes e hipócritas e toda
família de Laura era orgulhosa, um sentimento tão “besta” quando se trata do coração.
Porém ela também estava disposta a lutar pelo seu amor, o avô José também cuidava
de Laura, pois sabia um pouco sobre o que a vida tinha preparado para ela e seu neto.
O choque entre as famílias foi tão grande que, a primeira a se manifestar foi a de
Felipe, que logo protestou, acusou, caluniou sobre a reputação da moça, mas antes
dele ser expulso de casa, deixou uma carta, nas quais se prosseguiam as palavras:
“ Família, amigos e próximos, estou indo cumprir uma missão imposta pelo coração, já
não posso mais lutar contra meus sentimentos e por mais que vocês sejam contra, eu
preciso ser feliz ao meu modo, espero que possam me perdoar. Beijos Felipe “
Laura também teve suas dificuldades, sua mãe de inicio não aceitou, porém se
acostumou com a idéia da filha ser feliz, seja onde for. Porém seu pai um orgulhoso e
preconceituoso não aceitou e nunca aceitaria a idéia da filha sair de casa para viver
com alguém de mais prestigio na sociedade, pois para ele a filha só estava com Felipe
por dinheiro e em seu pensamento a filha não poderia ser feliz, quando estava apenas
por dinheiro.
Ela, porém continuou a enfrentar a família e foi morar com Felipe, casaram-se, no
casamento poucos apareceram, pois a idéia de que ela tinha ficado com ele só pelo
dinheiro ainda pairava sobre a cabeça de seus familiares e amigos. Tiveram
dois filhos, um casal, ao menino quem escolheu o nome foi o pai, dando o nome de
José, em homenagem ao avô, que sempre lhe inspirava seguir seus sonhos, e a
menina deram-lhe o nome de Vitória, pois chegar até aquele momento de maior
felicidade, para eles era a maior vitória sobre todos os preconceitos que haviam
surgidos, sobre toda a forma de insinuação de que aquele relacionamento era apenas
pelo dinheiro.
Ambas as famílias se entenderam e chegaram às mesmas conclusões, de que do que
adianta o dinheiro se não existe o amor, de que adianta o mundo inteiro em suas mãos
se não houver amor, aprenderam também que dessa vida não se leva nada o que
material e que apenas o amor é eterno e pode se repetir em quantas vidas for
suficiente. (conto de minha autoria)
escolhas de qualquer um de seus membros. Numa noite, em Belo
Horizonte, como dessas qualquer Felipe precisava espairecer a
cabeça, estava quase ficando louco, tinha um dilema a resolver, ele era perdidamente
apaixonado por Laura, uma moça linda, de olhos castanhos claros riscados de verde
musgo, tinha uma silhueta definida, porém era pobre, pois quando os pais da moça
morreram deixaram toda a herança para ela, porém um tio advogado e muito
ganancioso fez com que ela, sem perceber, deixa-se tudo para ele. Sendo assim ficou
pobre e tinha um insaciável desejo de se vingar de seu tio.
A família de Felipe sempre se importou muito com a aparência e com que seus
amigos e colegas do High Society iriam pensar, por isso nunca iriam permitir que ele
namorasse uma menina pobre e ainda por cima burra, pois se deixou iludir com as
promessas de um tio advogado.
A família dele tinha em vista outra mulher, do mesmo porte físico de Laura, porém uma
integrante da alta classe.
Felipe andava pela cidade á noite, olhando todas aquelas luzes e vendo os casais de
namorados sentados na praça, como gostaria de ter uma vida daquela, namorar com
quem ele era realmente apaixonado, Felipe era rapaz culto, tivera a educação nas
melhores escolas da Europa, era poliglota, um rapaz bonito que arrumaria qualquer
namorada assim, com um estalar de dedos, mas seu coração sempre dizia á ele o que
fazer e por mais estudos e culto que ele se apresentava, sempre ouvia seu coração e
sempre dava razão ao coração ao invés da própria razão.
Andando pela cidade, o céu estava cheio de estrelas e a Lua cheia como ele
nunca tinha visto, respirava o ar sujo da queima do diesel e dos combustíveis, porém já
estava acostumado, e pensava consigo mesmo:
- O que faço? Como resolver esse conflito entre meu coração e minha família?
Foi então que ele se lembrou do que um dia seu avô José, que havia falecido, lhe disse
palavras que nunca mais saíra de sua cabeça, e também por que ele considerava o
avô a pessoa mais sábia com quem tinha convivido até os dias de hoje, suas palavras
eram:- Meu filho, durante grande parte da minha vida, passei casado com sua avó por quem
fui apaixonado desde garoto, mas chegou o dia em que já não sentia mais nada, em
que era frio e estressante viver ao lado dela, pensei muito no tumulto e escândalo que
isso iria ocasionar, mas sabe pensei melhor e senti que se eu precisava ser sincero
comigo mesmo o melhor era seguir o que o coração dizia e foi então que pedi a
separação.Felipe lembrou-se disso e como se um pensamento tivesse invadido sua mente, e
disse a si mesmo:
- Vou enfrentar o que for preciso, por que eu preciso estar em sincera sintonia com
meu coração.
Mal sabia ele que ao seu lado e influenciando seus pensamentos estava seu avô José,
desde que partira sempre guardava o neto com grande amor e consideração, estando
sempre disposto á enfrentar tudo por seu amado neto.
Foi então que Felipe se decidiu em seguiu em frente, foi lutar por tudo e contra todos
que fossem preciso para encontrar a felicidade que poderia ser apenas uma paixão
passageira, mas não era, pois Laura também o amava, e sua família também tinha o
preconceito com as pessoas ricas, dizia que todas eram arrogantes e hipócritas e toda
família de Laura era orgulhosa, um sentimento tão “besta” quando se trata do coração.
Porém ela também estava disposta a lutar pelo seu amor, o avô José também cuidava
de Laura, pois sabia um pouco sobre o que a vida tinha preparado para ela e seu neto.
O choque entre as famílias foi tão grande que, a primeira a se manifestar foi a de
Felipe, que logo protestou, acusou, caluniou sobre a reputação da moça, mas antes
dele ser expulso de casa, deixou uma carta, nas quais se prosseguiam as palavras:
“ Família, amigos e próximos, estou indo cumprir uma missão imposta pelo coração, já
não posso mais lutar contra meus sentimentos e por mais que vocês sejam contra, eu
preciso ser feliz ao meu modo, espero que possam me perdoar. Beijos Felipe “
Laura também teve suas dificuldades, sua mãe de inicio não aceitou, porém se
acostumou com a idéia da filha ser feliz, seja onde for. Porém seu pai um orgulhoso e
preconceituoso não aceitou e nunca aceitaria a idéia da filha sair de casa para viver
com alguém de mais prestigio na sociedade, pois para ele a filha só estava com Felipe
por dinheiro e em seu pensamento a filha não poderia ser feliz, quando estava apenas
por dinheiro.
Ela, porém continuou a enfrentar a família e foi morar com Felipe, casaram-se, no
casamento poucos apareceram, pois a idéia de que ela tinha ficado com ele só pelo
dinheiro ainda pairava sobre a cabeça de seus familiares e amigos. Tiveram
dois filhos, um casal, ao menino quem escolheu o nome foi o pai, dando o nome de
José, em homenagem ao avô, que sempre lhe inspirava seguir seus sonhos, e a
menina deram-lhe o nome de Vitória, pois chegar até aquele momento de maior
felicidade, para eles era a maior vitória sobre todos os preconceitos que haviam
surgidos, sobre toda a forma de insinuação de que aquele relacionamento era apenas
pelo dinheiro.
Ambas as famílias se entenderam e chegaram às mesmas conclusões, de que do que
adianta o dinheiro se não existe o amor, de que adianta o mundo inteiro em suas mãos
se não houver amor, aprenderam também que dessa vida não se leva nada o que
material e que apenas o amor é eterno e pode se repetir em quantas vidas for
suficiente. (conto de minha autoria)
Thiαgo Ψ
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