terça-feira, novembro 09, 2010

• Crer


Todos nós de alguma forma cremos em algo, temos a plena confiança em alguma coisa, em algo que o sustente nas horas mais difíceis e te de aquela certeza de nunca estar só. A certeza que sempre nos atina, a fé propriamente dita, é uma questão de conveniência da qual o ser acredita, segue e confia conforme se sente bem
A certeza que nos ronda que podemos ter em nossas mãos as mais impossíveis coisas, a forma de ver o mundo com os olhos da fé, com os olhos daqueles que acreditam. Crer, deixa de ser motivante às vezes, e a dúvida passa ser algo mais excitante, algo de maior fixação.
Duvidar daquilo que existe e que você sabe que é certo, não nos deixa afastado daquilo que realmente cremos, mas sim nos aproxima ainda mais da crença, nos deixa mais perto da confiança no invisível. Até aquele que se julga ateu e que não crê em absolutamente nada, de alguma forma está tendo a fé de que nada existe. Nossa crença não se delimita apenas a divindades e figuras místicas, mas sim a tudo e qualquer modo de certeza sem que haja um questionamento, a certeza de que mesmo sendo invisível, isso existe.
Basta apenas para nós, aceitar o pensamento do próximo e respeitá-lo como ser racional, não deve se julgar um caráter por suas crenças, roupas e quaisquer outros aspectos que não realmente digam sobre a moral. Respeitar é a base de tudo, é a base para toda construção amorosa ou profissional.
Devemos crer no que nos satisfaz, naquilo que nos deixa tão certos e crentes, ao ponto de duvidar do que existe afinal.

"Nossa essência se resume em crer" - Thiago Fontana

ThiαgoΨ

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