quinta-feira, agosto 05, 2010

• Procura


Por onde andas? Por onde se escondes? Em quais de tuas caras você se fantasiou? Onde está seu verdadeiro nome, seu verdadeiro rosto, sua verdadeira alma, seu verdadeiro olhar, sua verdadeira respiração ?
Procura por felicidade incerta, procura por desgastante desatino, por vários devaneios me aprisionam, viviam no escuro, ao lado do desconhecido o medo habitava. Agora não mais, agora me renasci, agora reencarnei como eu mesmo em uma mesma vida, me revivi de forma diferente, me vesti da armadura divina, da proteção espiritual.
Se for preciso eu sumo, se for preciso novamente eu vou ao além, eu visito a mansão dos mortos, eu vou ao infinito, ao desconhecido e ao medo. Aos fracos de alma o meu pêsames, aos fortes de coração minha coragem de destemência, de criador, de útil, de pensador nato.
Vivo a procura, vivo ao encontro e ao descrer, ao incerto dos momentos mais certeiros de toda minha vida.
Tudo se resume numa frase, numa música, numa canção, mas não nunca se resumira em dizimas periódicas ou equações, poderá se resumir até em síntese ou sinopse, mas não, não deixarei meu rumo ser contrariado, meu objetivo atingir.
Momentos alegres, em que morremos, viramos animais, sentimos a fera que nos habita, sentimos aquilo que nos pertence, mas que o ao mesmo tempo não fazem parte de nossa personalidade, tudo nos habita, mas posso optar em que nada me habite. Posso ser vazio, nulo, zero. Mas posso ser cheio, grande, fortalecedor, fogo, quente e revigorante, mãos humanas me auxiliam, pés descalços me fazem andar sobre essa dimensão nada terrena, aos olhos de quem vê, sou indecifrável, incindível e nem um pouco sociável, nada satisfeito, sempre a procura.


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Ps: Gente tudo isso se chama paixão, é a endorfina, a sensação de bem estar (;


Thiαgo Ψ

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